10/15/2008

nada. nada mesmo.

Vivendo dias de baixa criatividade, ela arrisca debruçar-se na janela em busca de inspiração. E (que triste)nem os passarinhos, nem as criancinhas, nem os carros com som alto (e música ruim), nem os policiais recrutas, nem a promoção da loja de sapatos, nem a chave que agarrou na fechadura no dia anterior... nada disso rende um texto que preste.
Com as pontas dos dedos ainda pode tocar as lembranças boas dos dias que não voltam, a voz embargada ainda fala dos amigos que não mais vê. Dos amigos que ainda tem por perto fala com um sorriso no rosto e da saudade que sente, suspira com lágrimas nos olhos (elas não se atrevem a rolar).
E há ainda toda essa expectativa que lhe ameaça explodir o peito. E toda essa vontade que lhe faz querer que o dia tenha 48 horas. E toda essa coragem que lhe some à luz de uns certos sorrisos.
E o que ele diria? Time to fly...
"Cooling breeze from a summer day
Hearing echoes from your heart
Learning how to recompose the words
Let time just fly
Joyfull sea-gulls roaming on the shore
Not a single note will sound
Raise my head after I dry my face
Let time just fly
Recalling, retreating
Returning, retreaving
A small talk your missing
More clever but older now
(...)Minutes go round and round
Inside my head
My chest will now explode
Falling into pieces
Rain breaks on the ground
(...)Ride the winds of a brand new day
High where mountain's stand
Found my hope and pride again
Rebirth of a man
(...)Time to fly"

1 comment:

Anonymous said...

o q eu posso dizer...
tem dia que de noite é assim...
tem dias q o post não nasce em nossas mentes...