7/28/2007

Adeus a um desconhecido

Um rapaz suicidou-se há poucos minutos aqui em GV.
Pulou do décimo andar da Galeria Wilson Vaz.

Isso mexeu comigo de um jeito esquisito.
Alguma coisa dentro de mim doeu.
Meio que engasguei.
Milhoes de pensamentos atravessaram o cérebro ao mesmo tempo.



Consola, Pai, a família dele, os amigos dele.
Te peço, encarecidamente, que durante a queda ele tenha tido tempo de se arrepender.
Acolhe-o, por favor, na Sua Graça e na Sua Piedade.

Adeus, caro desconhecido. (pelo menos até este momento, é um desconhecido, pois não sei o nome dele, nem nada mais.)


Se no mundo houver pelo menos uma pessoa que me ama.
Acho q eu perco um pouco o direito de acabar com a minha vida.
Isso sempre envolve mais pessoas do que a "dona do corpo".


Obrigada, Papai do Céu, por me fazer uma pessoa covarde.

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