9/18/2006

Não render dó

Que dó que dá te ver chorar o leite derramado
Que dó que dá te ver sentado, bobo, acomodado
Pra não falar da dó de ver você perdendo o tempo
Que tá correndo, tá passando, escorrendo entre os dedos
Segue um conselho
Abra a cortina, encare o mundo através do vidro sujo
E o tempo não vai parar nem vai voltar
Pra você corrigir seus erros
Deixa a água da chuva lavara mágoa, a tristeza, os cabelos
E a lágrima ninguém vai ver
Melhor assim, pra não render dó
Que dó que dá te ver chorar
Por nada, por ninguém, por hábito
Sem graça, sem motivo, sem coragem, sem abrigo e sem você
E sem você, seu mundo vai ficando difícil, impossível, triste, cinza, imprevisível
Só, solitário, solidão
Dó, piedade, compaixã
oÉ o que o seu olhar motiva a qualquer um
Não dê à dó o prazer de ter você por companhia
Seja melhor, coma o viver, beba a alegria
Um brinde à dó!
Um beijo e um abraço de despedida
Carpe diem amigo!
E viva a vida!

1 comment:

Anonymous said...

texto exelente!
parece que você escereveu pra mim...obrigado pela passada lánno blog..seja sempre bem vinda!
otima semana!